Como Decidir entre Capital Próprio e Capital de Terceiros

Como Decidir entre Capital Próprio e Capital de Terceiros
20/06/2017

Como o departamento contábil lida diretamente com o controle do movimento financeiro e a gestão patrimonial de uma empresa, a decisão de escolher entre o uso de capital próprio e capital de terceiros, pode gerar questionamentos aos contadores. E o que fazer nessas horas? Como saber qual a melhor para a empresa buscar crescimento?

Antes de qualquer decisão, é preciso avaliar ambas as possibilidades e ver qual delas é a melhor alternativa para o momento e para a situação financeira em que a empresa está. Por isso, confira abaixo o que pode ser feito para auxiliar a decisão entre capital próprio e capital de terceiros.

Capital próprio

Como o nome sugere, o capital próprio é a riqueza líquida que os proprietários ou sócios da empresa possuem. Ele é composto pelos lucros obtidos com as atividades comerciais praticadas, reservas e o capital social, que é o investimento inicial, feito pelos fundadores.

Assim sendo, ao tentar decidir entre o capital próprio e o capital de terceiros, lembre-se a primeira opção permite total liberdade de controle por parte dos donos e também diminui os riscos de endividamento. Com ela, é possível decidir como e quando fazer o investimento, em qual área aplicá-lo e ainda ter a autonomia para tomar diversas outras decisões.

Em contrapartida, incentivar uma empresa a usar apenas o capital que dispõe pode limitar o crescimento dela a valores que nem sempre são suficientes para se obter bons resultados. Dessa forma, o avanço pode ser bem lento e o retorno financeiro também pode demorar.

Capital de terceiros

Quando se fala em capital de terceiros, significa que o capital vem de outras fontes, que não estão internamente na empresa, isto é, recursos externos. Nesse caso, se trata de empréstimos, financiamentos e recursos de fornecedores.

Como vantagem, o capital de terceiros possibilita o aumento dos recursos, do quadro de funcionários, da atividade em si e, por consequência, do lucro, que pode ficar cada vez maior na medida que o capital de terceiros é utilizado. Essa é uma excelente forma, por exemplo, para a realização de projetos com potencial de sucesso.

No entanto, há também algumas desvantagens, como a ausência da autonomia e liberdade obtida com o capital próprio. Mas a principal preocupação está, na verdade, na necessidade de a empresa conseguir lucro suficiente para cobrir a “dívida” feita. Todos os riscos, por menores que sejam, devem ser levados em conta.

Dicas para decidir entre capital próprio e capital de terceiros

Como mencionado, ambas as opções possuem vantagens e desvantagens de peso. Diante disso, é preciso avaliar os interesses da empresa para que a decisão entre capital próprio e capital de terceiros seja recomendada sem riscos de futuras reclamações ou frustrações.

Para isso, o recomendado é que os contadores sempre levem em consideração a situação do mercado e, em paralelo, descubram quais caminhos os proprietários ou sócios da empresa desejam seguir. Eles querem um crescimento rápido? Aceitam abrir mão da tomada de decisão para que isso aconteça? Há chances significativas de conseguir arcar com um empréstimo, por exemplo? Quanto de capital próprio há? Quanto de capital de terceiros a empresa precisa?

Essas questões, quando respondidas individualmente, vão indicar o tipo de capital mais indicado para cada empresa, de acordo com seus objetivos.

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Por: Leonardo Silva

Nem tudo pode ser publicado no Diário Oficial da União (DOU) e do Estado (DOE) e o Leonardo entende bem disso. Com todo o seu conhecimento na área jurídica, ele sabe exatamente que tipo de conteúdo será aceito ou não na etapa de aprovação da matéria pela a Imprensa.

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