A elaboração do demonstrativo financeiro ou do balanço patrimonial de uma empresa é uma tarefa extremamente importante que, para ser executada da maneira adequada, demanda muita atenção e conhecimento.
São inúmeros os detalhes que devem ser observados para que todos os dados sejam compilados corretamente, e não é incomum que as pessoas se confundam com as nomenclaturas.
Neste artigo você entenderá o que é um ativo realizável a longo prazo, quais são suas especificações e qual é a diferença entre ele e o ativo não circulante. Boa leitura!
Para entender o que é um ativo realizável a longo prazo, primeiro é preciso entender o que é um ativo. Basicamente, ele se define como tudo aquilo que pode ser comprado, vendido, negociado e que gera um retorno financeiro para uma empresa.
Sendo assim, toda sua movimentação de caixa, balanço patrimonial e DRE (demonstração de resultado do exercício) representam os ativos financeiros, que são divididos nas seguintes categorias:
Por mais que o ativo realizável a longo prazo tenha sido rapidamente resumido no bullet points do tópico anterior, vamos explicá-lo agora com mais clareza. Uma empresa vivencia, no dia a dia, diversos tipos de movimentação financeira. As mais dinâmicas, ou seja, aquelas que acontecem rotineiramente, como um recebimento à vista, são consideradas ativos circulantes. Elas levam esse nome porque isso quer dizer que o dinheiro referente já está circulando nas contas da empresa. Os ativos não circulantes são os bens e direitos que não são convertidos em dinheiro durante o período analisado no demonstrativo financeiro ou no balanço. Entre eles, está o ativo realizável a longo prazo. É considerado um ativo realizável a longo prazo aquele que só se tornará líquido em um prazo maior que um ano: ou seja, são ativos que já podem ser previstos em orçamentos e planejamentos financeiros, mas que ainda não entraram em circulação.
Como foi possível perceber no tópico anterior, o ativo não realizável a longo prazo é um dos tipos de ativo não circulante. Enquadram-se, ainda, na categoria, os ativos imobilizados, intangíveis e os investimentos.
As contas de uma empresa devem ser acompanhadas rigidamente para garantir sua sustentabilidade — e para que isso aconteça, tudo o que envolve dinheiro (sejam os ganhos ou as despesas) devem ser bem computados e levados em consideração. Um ativo realizável a longo prazo não deixa de existir só porque vai demorar a se transformar em dinheiro líquido. Tê-lo em vista é essencial para fazer as projeções financeiras para a empresa da maneira mais fiel possível: manter o seu orçamento sob controle fica mais fácil quando há uma estimativa de futuros ganhos e gastos.
Imaginamos que você possui uma empresa no setor de bens e serviços, denominada “XX ME”. Essa organização possui um patrimônio bruto em torno de R$ 50.000,00. Essa renda pode ser dividida em:
Quando você sabe que esses R$ 10.000 existem, embora não estejam transformados em dinheiro na conta ainda, você sabe que poderá contar com eles no prazo determinado e que, portanto, suas estratégias podem levá-los em consideração.
O balanço patrimonial de uma empresa é um documento que deve ser elaborado com frequência mínima de um ano, o que faz com que ele seja conhecido também como balanço anual. Ele deve demonstrar a situação econômica da empresa como um todo e entregar, como resultado, se durante o período analisado o negócio obteve lucro ou prejuízo. Esse acompanhamento é fundamental para entender a saúde financeira da empresa e quais devem ser os próximos passos. Para que seja fiel à realidade, o documento do balanço patrimonial deve considerar tudo o que entra e o que sai, mesmo que não seja líquido — e o ativo realizável a longo prazo faz parte dessa conta. Se você ainda não sanou todas as suas dúvidas relacionadas a esse assunto, não deixe de ler também o nosso artigo sobre como fazer o balanço anual da empresa.
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