O mercado de trabalho mudou e, para acompanhá-lo, surgiram novos formatos de contratação. O contrato de trabalho intermitente foi um desses modelos que apareceu recentemente.
Para você que quer entender como esse tipo de contrato funciona e em que casos ele é uma boa opção, continue lendo este artigo!
O contrato de trabalho intermitente foi uma das novidades propostas pela Reforma Trabalhista de 2017. Nesse novo modelo, o trabalhador e o empregador firmam um vínculo que dispensa a continuidade do trabalho, estabelecendo períodos de inatividade.
Em outras palavras, é a formalização do famoso “bico”, dada a importância dos contratos nas relações de trabalho.
Esse modelo propõe a contratação esporádica de funcionários. Isso significa que eles trabalharão para o empregador, de forma regular, somente por algum período de horas ou por dias pré-determinados.
Entenda quais são as outras particularidades desse contrato:
O contrato intermitente não prevê exclusividade do funcionário. O prestador de serviços pode trabalhar para mais de um empregador.
Mesmo trabalhando para mais de um empregador, a carga horária máxima do funcionário não pode ser maior do que 44 horas semanais, somando todos os trabalhos.
Além disso, não existe uma carga horária mínima de trabalho, como é estabelecida as 25 horas semanais no contrato tradicional.
O contrato de trabalho intermitente deve prever, por lei, quais são os períodos de atividade e inatividade do trabalhador. Podem ser horas, dias, semanas e até meses de espaço entre um e outro.
Quando o empregador precisar dos serviços do empregado, ele deve convocar o funcionário com até três dias de antecedência. O funcionário não é obrigado a aceitar a convocação, podendo recusá-la. Entretanto, se ele aceitar e descumprir, será multado no próximo pagamento.
Para alguns nichos de atuação, é comum que alguns períodos sejam mais movimentados do que outros. Por exemplo, o comércio no Natal e os bares e restaurantes aos finais de semana.
O contrato de trabalho intermitente permite que o empregador convoque os funcionários somente em casos de necessidade e demanda. Sendo assim, ele não terá que arcar com os custos nos períodos mais ociosos. O pagamento do funcionário também será feito somente nos dias em que ele trabalhar.
Quaisquer profissionais podem ser contratados por esse modelo, exceto astronautas.
Se você ainda quer continuar aprendendo sobre Direito para empresas, baixe a nossa Cartilha de Leis Essenciais para o Direito Empresarial.
Saiba o que é CTPS, sua importância na garantia de direitos trabalhistas e como consultá-la…
O que é Peculato? Veja como esse crime acontece, suas punições legais e a distinção…
Saiba o que é prevaricação, seus tipos e as consequências legais para servidores públicos que…
Antes de saber sobre homologação, o que é e seus objetivos, você precisa entender que…
Saiba o que é a CLT e como a Consolidação das Leis do Trabalho define…
Neste artigo, você vai descobrir como o E-diário pode te ajudar a otimizar as publicações…